Os produtos culturais baseados na antiutopía estão em crescimento. “Minha distopia é melhor que a sua”. Hoje, quase setenta anos depois, Huxley teria algumas mais cartas do que publicar. Não só aos escritores, entretanto a diretores de programas de tv e de cinema. A distopia está em avanço, essencialmente a relacionada com o avanço científico e tecnológico. Nisso coincidem dois postagens recentes publicados, um no Financial Times e o outro no The New Yorker, que não só mostram este evento, no entanto que lhe atribuem um efeito negativo. A pergunta de fundo: o
como o acolhimento e a sabedoria das novas tecnologias? É, de alguma forma, um freio ao progresso da ciência? Para perceber o fenômeno e tentar responder a essas dúvidas, você deve ir primeiro as causas e motivações da distopia pós-moderna. Em seu artigo no Financial Times, a escritora e crítica literária Nilanjana Roy fala do apetite coletivo de ficção distópico como “saída catártica receio das pessoas em um mundo em mudança”.
Assegura que foi escrito destinado a pessoas que temem que a mudança se apresse sobre isto elas. Na mesma linha, a escritora e professora de História da Universidade de Harvard Jill Lepore define esta como “a era dourada da ficção distópico”. Em teu postagem no The New Yorker, fala de uma “nova literatura de pessimismo radical” e adiciona nesta corrente da ficção televisiva, assim como com fontes à Black Mirror e outras séries.
Lepore as classes como “uma ficção de submissão; de um século XXI desconfiado, solitário e mal-humorado; das falsas notícias e as competições de dado, a impotência e o desespero”. As atribuições não são extensíveis às obras de Wells ou Huxley, que Lepore define como “ficção de resistência”. Em sua posição, entre essas distopías e as modernas, a chamada da resistência foi a sarjeta. “Agora só te pede que desfrutar da companhia de pessoas cujo pavor do futuro alinha-se confortavelmente com o teu próprio”, diz.
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“Não se pode fantasiar um futuro melhor, e não pede a ninguém que se preocupe em fazê-lo. Doente, as queixas e o entusiasmo de ressentimentos; não requer bravura; que a covardia é o suficiente. Sua única advertência é uma maior desespero”, observa a professora.
A arte não é alheio a esta tendência. Em discussão com INOVADORES, a pesquisadora do Departamento de História da Arte da Universidade de Barcelona e filiado da Rede Transatlântica de Estudo das Utopias Julia Ramos salienta-se que as posturas diante da máquina foram imensas.
“Com a revolução industrial do século XIX, diversos artistas sentiram saudades de um universo prévio e buscaram recuperar as técnicas manuais próprias de momentos anteriores”. Mas a arte e os produtos culturais não só refletem uma realidade, também projetam e desfiguram em cenários várias vezes apocalíptico, como nas ficções de ficção científica.
Isso impacta pela avaliação pública, reforça as visões tecnopesimistas e negativas e afeta a tomada de decisões. É um dos fatores que explicam o amor social para os robôs no Japão -e, com ele, a tua liderança como uma potência em robótica – de frente pra um olhar de susto ou, quanto menos, receosa, do Ocidente.
com efeito, Hollywood e seus Terminator tiveram muito que olhar com isto. Sem sombra de dúvida, isto afeta o domínio da inovação, oposto ao temor, à inação e à aversão ao traço. Sem encaminhar-se mais distanciado, fornecendo diagnósticos mais precisos ou os fantásticos tratamentos possíveis, corrigindo doenças, desde a tua origem genética, ajudando a prever pandemias ou permitindo um cuidado médico fundamentado o lar como centro.
E isso só no campo da saúde. Vamos renunciar a isso? Há que ser conscientes de que os dilemas éticos e os riscos e desafios pro avanço da ciência e da tecnologia, e agir em conformidade.