A história da Bélgica é uma história ligada aos reis, desde a tua fundação em 1831. Mark van den Wijngaert, professor emérito de História Contemporânea pela Hogeschool-Universiteit Brussel, é um dos autores mais prolíficos em ambas as matérias. É a vida do rei, o que mantém unida a Bélgica? Pessoas que pensam que o rei Alberto é o que tem mantido unido, a Bélgica está incorreto.
Se a Bélgica quer modificar a forma de Estado, tem que mudar a Constituição. E para esta finalidade, é necessário uma maioria de 2 terços no parlamento e o apoio de metade de cada comunidade linguística, isto é, a metade dos flamengos e a metade dos francófonos. Frequentemente entre os francófonos, pensa-se que o rei é o cimento último pra que a Bélgica não se separe, contudo o rei não tem esse poder. Balduíno tentou frear a descentralização, todavia havia uma ampla maioria pra avançar em direção a um estado federal e dessa forma se fez.
O rei não poderá conter nada, só tem ação e cada vez vai pra menos. Na verdade, são os partidos políticos que mandam e determinam pra onde vai Bélgica. Ser rei na Bélgica é mais complicado e exigente do que em outros países.
” Porque, na Bélgica, tem um papel de conselheiro em tempos de dificuldades políticas. Quando houve eleições e os partidos não conseguem formar um governo de imediato, logo, o rei serve de mediador e tenta aconselhá-lo a respeito as escolhas que existem para formar coalizão. Sem possuir uma função política, tem uma atividade relacionada com a política.
Isso faz com que possa ser custoso de ser rei, por causa de ele precisa preservar-se neutro e estar acima dos partidos e das comunidades linguísticas. Quando aconselha e mete-se no debate, existe a todo o momento a possibilidade de que se suspeite que está sendo partidário. Você vai se surpreender com o anúncio da abdicação?
Sim e não, eu explico. O rei neste momento tinha feito saber que pensou em abdicar, mas o 3 de julho foi uma surpresa no significado de que a abdicação em si fosse suceder tão cedo, deixando em vista disso insuficiente tempo para os preparativos. O rei alegou que não poderá esperar mais.
É maior (vai para os 80 anos), sua condição física não é sensacional e, além disso, entende que Felipe está preparado desde há bastante tempo pra ser rei. E desta forma que Alberto comentou que porque, até neste local, que não pode acompanhar mais a respeito do trono, que quer deixá-lo em 3 semanas.
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O primeiro-ministro pressionou o rei pra que esperasse um pouco mais, será que O primeiro-ministro poderia tentar convencê-lo a ficar até após difíceis eleições de 2014, entretanto se o rei for solicitado deste modo, com dedicação, há que aceitá-lo.
Em círculos políticos receia-se que as negociações para o ano que vem será muito penoso, e alguns acreditam que o ‘velho rei’ pode fazer uma atividade melhor como mediador que o novo, que tem muito menos experiência. Não há dúvida que o novo rei terá novos conselheiros que os prepare pro que vier. Nunca ia ter um momento de vir bem a todo o mundo, há a toda a hora tensões, problemas políticos… E o rei tem explicação em relatar que deseja abdicar visto que Felipe precisa suceder no dia 21 de julho. O governo poderá enviar bons conselheiros para preparar o novo rei o excelente possível para o que está por vir, no entanto em determinado momento deve assumir tua nova função.