"A História De Escobar Merecia A Tela Grande" 2

“A História De Escobar Merecia A Tela Grande”

P – nos “Diálogos ABC”, mencionou que uma dos problemas do cineasta é a de escolher uma história que falará 5 anos. Se eu voltasse atrás, voltaria a escolher a Escobar? R – Sim, já que pra ter essa longa conversa com o público, com o micro computador e com os meios que se tem que interessar muito o foco. Comecei existem muitos anos a documentar-me a respeito do que aconteceu na Colômbia dos anos 80 e sobre o assunto Pablo Escobar.

Desde o começo me pareceu que a grandeza desproporcionada da história e o que passou, tão terrível, me interessava como narrador. Verdadeiramente pensava, E nesta hora vejo que qualquer coisa de causa tinha em razão de você está contando muito. P – o Que tem de diferente neste Escobar, que não tenha sido contado antes? R – Há três coisas.

Uma é a circunstância de que possa ser Javier Bardem que o interprete. Para mim, ele foi a metade do trabalho. O segundo é que, desde que comecei a ler a história a todo o momento imaginei um vídeo de cinema, senti que essa era desmedido de tudo o que acontecia naqueles anos merecia a tela enorme.

Isso está no vídeo com este mundo desproporcional do luxo e do narcotráfico que, desta maneira, se vai diluindo. P – Por que menciona de “tela vasto”? R – Não é por sentimentalismo. Não tenho dúvida que há histórias que resistem perfeitamente nos dois suportes, mas acho que essa história merecia a tela grande, esta mais do que diversas novas.

P – Quando começou sua carreira, as críticas foram publicados na sexta-feira no jornal e de imediato. Agora, a exposição é constante em redes. Você ainda está preocupado com as opiniões ou mudou a sua maneira de enfrentarlas? R – Como eu li há insuficiente, numa entrevista, sinto-me responsável, no momento em que vou ao volante de um carro (risos). Primeiramente, de jovem, faz vídeos como um inconsciente, não tem medo.

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Conforme o tempo passa, você fica mais consciente, contudo também é compensado com uma maior tranquilidade. R – Quando se faz um filme tenta fazer um retrato mais realista e próximo de tudo que você destilado de tudo o que leu, em meu caso mais de 18 livros e muita hemeroteca da época.

Se você montar sua própria imagem a começar por tantos pontos de visão diferentes. P – o Que compreendeu com o protagonista? R – No caso de Pablo Escobar, como a de cada psicopata, há uma característica que é a falta de empatia. Tem de ser desse jeito pra ordenar tantos assassinatos.