Dois deles reconheceram: “É que eu paguei por casar com um português e, deste jeito, obter os papéis”. Da espessura dos detidos, mostram-se uma falsa advogada, uma funcionária pública, uma mulher ligada ao tráfico de drogas e um padre colombiano, que exercia em Madrid e com os mesmos antecedentes que a anterior. Fruto destes quase dois anos de investigações -que continuam, a Polícia deteve um total de trinta e quatro pessoas.
Quatro delas são os líderes da rede, que se acredita que “legalizaram” uma centena de colombianos através desses casamentos de cola. Tanto a Brigada de Estrangeiros e Documentação da Polícia Nacional como o Grupo Rotas do Municipal andavam atrás do tópico e puseram-se a trabalhar lado a lado com eles. Eram duas mulheres que caminhavam, o bacalhau nesta organização. Por um lado, uma colombiana naturalizada espanhola, chamada Isleana, apesar de que muito conhecida no mundo este tipo de crime como “Claudia”.
Esta mulher, de meia-idade, casada com um português e que geria uma suposta prestador de serviços administrativos em Carabanchel fazendo-se passar por advogada, usava seus contatos para ofertar casamentos fraudulentos a compatriotas por 10.000 ou 12.000 euros. Todos sabiam o que faziam, por um e por outro lado.
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Aqui não havia enganos, ainda que dois dos detidos são afirme o oposto. Na outra face da moeda estavam os cidadãos espanhóis, a maioria de etnia cigana, que aceitavam o desposamiento a alteração de 3.000 euros. Muitos deles se casaram, contudo, até mesmo, em outros casos, também atuaram como testemunhas.
Estes últimos pagava 200 euros, indicou a Polícia. À frente desta porção do recrutamento estava “Lola”, que é como é conhecido nos ambientes marginais de são martinho e Villaverde a esta mulher. Colocava em contato com seu público, por volta de metade deles com antecedentes por crimes contra a saúde pública, o roubo com força e de todo o tipo, com a conhecida como Claudia.
Como episódio curioso pode-se sublinhar o caso de uma das garotas que, pela hora de alcançar o requerimento de seu domicílio pra ser detida, se comprovou que não tinha um fixo por uma pergunta: é prostituta. Desta forma, o círculo se fechava.
Em torno de pagava e os outros recebiam, em troca do teu pagamento, primeiramente, a autorização de residência; ao cabo de um ano da suposta casamento, a nacionalidade espanhola, e, em seguida, podiam divorciar-se de forma acelerada. Mas, desde a Polícia Municipal, o Nacional e o Registro Civil seguia muito de perto estes movimentos suspeitos.