A Inteligência Artificial fez com que as tramas dos videos de ficção científica fiquem desatualizadas. Já há ‘robôs assassinos’ capazes de discernir objectivos e optar, por tua conta, se você atacá-lo ou não. O salvarão vidas de soldados? Ou será que há que proíbe-os antes que seja tarde?
No decorrer dos seis anos que passou combatendo no Iraque e no Afeganistão, as Forças Especiais do Exército dos EUA, Paul Scharre nunca jogou menos de um robô. “A Inteligência Artificial (IA) não era uma tecnologia muito madura naquela época, e não podes querer uma coisa que não domina que existe”, explica por telefone. Uma década depois de regressar da frente, tem outra posição: “Se me ocorrem várias situações em que esses sistemas tenham sido valiosos.
Como por exemplo, com carros de reconhecimento e de acompanhamento. Nas montanhas afegãs teria sido muito proveitoso pra ter transportes autônomos. E nas cidades iraquianas nos teria vindo muito bem a IA pra detectar terroristas suicidas, visto que essa tecnologia é muito interessante, identificando instrumentos”.
De acordo. Mas, como “Isso é diferenciado”, admite Scharre, que há 9 meses, publicou Exército de Ninguém. A era dos robôs assassinos está chegando. E ninguém melhor pra esclarecer que Scharre. Desde 2008 até 2013 trabalhou esse campo no Pentágono, onde foi um dos autores da Directiva 300.09 (21-XI-2012), que fixa as normas de atuação das Forças Armadas dos EUA com “armas autônomas”.
normas que alguns vêem intencionalmente ambíguas. Não é algo tão revolucionário. Os mercados financeiros são utilizados robôs que, pelo exercício de algoritmos de aprendizagem, irão adaptando as suas ordens de compra e venda à melhoria presente, passada e (supostamente) e a futura dos ativos.
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Os robôs-aspirador de pó Roomba aprendem a insistência dos itens na residência de seus donos (e, a começar por novembro, enviam estes fatos pro Google). De fato, até que vendeu a sua divisão militar, em 2016, a corporação que construiu o Roomba, iRobot, era um dos maiores fornecedores de armas pra Forças Armadas dos EUA. António Guterres, secretário-geral da ONU. Se a essas tecnologias dos automóveis autônomos somam-se as de reconhecimento facial ou de equipamentos e a competência de lançar projéteis, neste instante temos robôs assassinos. Na realidade, diversos desses sistemas prontamente existem desde os anos 70. Mas neste instante está produzindo uma modificação qualitativa graças a três fatores.
O segundo é que, até prontamente, a IA tinha mais limitações técnicas, o que só se podia aplicar a armas defensivas, como, por exemplo, sistemas antimísseis. Agora neste instante serve pra armas ofensivas, o que representa um grande salto. Isso leva ao terceiro porte: a suposição de desenvolver armas de destruição em massa com inteligência artificial.
De fato, vários mísseis conseguem, no mínimo do ponto de visibilidade técnico, escolher seus caminhos em atividade dos acidentes geográficos. Agora, podem fazê-lo considerando as defesas antiaéreas. E, também, escolher entre um menu de brancos. Não há indispensabilidade de pensar em o Exterminador do futuro. Entre novas coisas, porque cada assistente pessoal -a começar por Siri até Alexa – tem mais perícia de comunicação verbal que Schwarzenegger, e os emotions do telefone mais recente bem como ganham em expressividade ao ex-governador da Califórnia e ex-Míster Universo. De fato, um robô assassino poderá ser um tanque ou um avião normal e corrente com sensores, da mesma forma que um carro autônomo é quase semelhante ao que circulam pela via com motoristas.